terça-feira, 28 de julho de 2009

A ressacar

Já lá vai mais de uma semana desde que terminou o Pós-coital.
Vamos ver se daqui a uns dias conseguimos ter uma surpresa para matar saudades.
A ressacarSocialTwist Tell-a-Friend

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Prof. Coto Alçado comenta Os pontos negros

«Os pontos negros
Por Prof. Doutor Coto Alçado

Pontos negros, borbulhas, espinhas, sinais, inchaços, bolas de sebo, tumores, comedões, nevos, carcinomas epidermóides ou basalóides, papulopústulas, nódulos são alguns dos nomes possíveis para caracterizar as excrescências (tinha-me esquecido deste) que surgem como erupções (outro de que me esqueci), nas costas dos seres do sexo masculino e que constituem alvo de fascínio por parte das suas parceiras sexuais.
Os motivos deste fascínio sempre foram incompreensíveis aos homens e a grande parte das mulheres. Todavia, após aturadas experiências laboratoriais, estou em condições de asseverar o seguinte:
- Não é verdadeiro que as mulheres só façam sexo para posteriormente se debruçarem activamente sobre a questão dos pontos negros.
- Não é verdadeiro que os homens desenvolvam inconscientemente os pontos negros para poderem levar as mulheres para a cama.
- Não é verdadeiro que seja saudável espremer os pontos negros.
- Também não é verdadeiro que seja perigoso espremer os pontos negros (os brancos é outra história).
- Não é verdadeiro que os homens gostem secretamente de ser espremidos.
- É verdadeiro que os pontos não gostam mesmo nada de ser espremidos.
- É verdadeiro que é doloroso tirar os pontos negros.
- É verdadeiro que as mulheres deviam deixar os pontos negros em paz.
- É verdadeiro que os homens têm mais com que se preocupar do que ter alguém empoleirado nas suas costas a arranhar e arrepanhar a pele. Especialmente quando têm não sei quantos artigos sobre sexualidade para escrever.

Por favor, senhoras, deixem os nossos pontos negros em paz!»

O professor doutor José Manuel Coto Alçado é licenciado em Psicologia Afectiva pela Universidade Moderna, doutorado em Practical Sex pela Universidade de Berkeley e professor em diversas instituições superiores da Europa, África e Arquipélago da Madeira. É consultor de vários periódicos dedicados às relações afectivas, como o Practical Relationships, Le Problematique du Mariage, Busty Bitches, Mariana e Telenovelas.

Prof. Coto Alçado comenta Os pontos negrosSocialTwist Tell-a-Friend

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Consultório Pós-coital

 

Querida dr. Filomena,
Eu e o meu namorado temos uma relação fantástica. Damo-nos ultrabem, fazemos tudo juntos, temos imensos amigos, a nossa vida sexual é motivo de inveja e falatório de todos os vizinhos do nosso prédio e do prédio ao lado. Temos os dois boas profissões, prestigiadas, e com bons carros da empresa. Além disso,
também gostamos muito um do outro. Tanto que estamos a pensar em casar para toda a vida.
Infelizmente, eu prevejo um problema. Nós ainda não falámos nos filhos, mas há o grave problema de que o meu namorado é muito menos atraente do que eu. Algumas amigas minhas até dizem às vezes que ele é um bocadinho feioso. Muito querido, mas um bocadinho feioso. Isso, mais todas aquelas alterações inestéticas que a gravidez causa no corpo feminino, fez-me decidir pela adopção, mesmo sabendo da dificuldade que é arranjar crianças louras de olhos azuis com um QI elevado.
Por isso, doutora, gostava que me dissesse como é que hei-de transmitir esta decisão ao meu namorado, sem que ele leve a mal.

Mulher Decidida

Cara Mulher Decidida,

Sugiro-lhe a seguinte conversa:
Você: Olhe, querido, venha cá!
O seu namorado: Aqui estou eu, querida.
Você: Olhe, querido, era para lhe dizer que decidi que os nossos filhos vão ser adoptados.
O seu namorado: Porquê, querida?
Você: Porque as minhas amigas acham que o querido é um bocado feio e eu não estou para aturar crianças que possam ser feias como o querido.
O seu namorado: Ah, estou a ver querida... Pois, tem razão, querida. Não há problema, querida. Mas, olhe, e se arranjássemos um dador de esperma? Por exemplo, o meu amigo Cláudio tem um 1,80 m, é musculado e tem olhos verdes.
Você: Ai, não querido! O Cláudio é muito bonito mas eu não vou andar pela rua feita gorda e com mamas de peixeira.
O seu namorado: Claro, querida. Não quero que a querida passe vergonhas. Muito bem, vamos adoptar.
Você: E já que estamos a falar destas coisas, querido, tenho aqui o número de telefone de um médico que me recomendaram e gostava que o querido fosse falar com ele.
O seu namorado: É para já, querida.

Depois mande-me uma fotografia dos pequeninos brangelinas...

Mais perguntas, dúvidas e reclamações pré-sexuais, sexuais, sexagenárias, pós-sexuais, inter-sexuais, intrassexuais, assexuais, amorosas, odiosas, indiferentes, sentimentais e ressentidas para pos.coital@gmail.com.

Consultório Pós-coitalSocialTwist Tell-a-Friend

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O tempo está-se a acabar…

Já enviou a sua propostazita para um episodiozito do Pós-Coital? Olhe é que só escrever para pos.coital@gmail.com!

O tempo está-se a acabar…SocialTwist Tell-a-Friend

sábado, 11 de julho de 2009

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Crónica do Prof. Coto Alçado

«Culinária
Por Prof. Doutor Coto Alçado

Há que reconhecer a importância da culinária numa relação afectiva e sexual de qualidade. Não me refiro, com isto, aos numerosos casais meus clientes que apimentam a sua vida sexual levando morangos, cerejas, uvas, chocolates, melões, melancias, presuntos, pepinos, caranguejos vivos, leitões (também vivos), postas de pescada (mortas) e azeitonas para a cama durante as suas sessões de estímulo sexual mútuo.

(Devo salvaguardar que desaconselho o uso das azeitonas durante a prática sexual, pois estas têm o hábito de se alojar nos recantos mais desagradáveis. Se não houver algum cuidado, os caranguejos vivos também podem suscitar alguns acidentes particularmente danosos.)

Não, eu refiro-me às diversas formas pelas quais a culinária pode contribuir para uma relação saudável. São elas:
- As refeições podem constituir excelentes afrodisíacos;
- Partilhar da comida é uma prova milenar de afecto e respeito mútuo;
- As refeições são momentos de convívio com os amigos, sabendo-se que a sociabilização contribui para a saúde de uma relação a dois (ou a três);
- Cozinhar para o cônjuge é uma demonstração de afecto, nomeadamente se os alimentos tiverem um sabor minimamente agradável;
- O acto de preparar os ingredientes e sentir as suas texturas e aromas é meio caminho andado para o quarto. Convém é exercer da parcimónia no que diz respeito à cebola e ao alho;
- Mastigar lentamente a comida é um álibi inatacável para justificar os silêncios e a falta de assunto;
- A própria comida é também um assunto que pode compensar a falta de assunto. Convém é que seja um assunto que se traduza em elogios para quem cozinhou;
- O acto de preparar a refeição e pôr a mesa é uma actividade que pode ser partilhada pelo casal, aumentando a respectiva cumplicidade;
- Constitui também uma forma de ensaiar, de forma não agressiva, a resolução conjunta de problemas. Refiro-me, obviamente, à intemporal questão de quem vai lavar a loiça, e à menos intemporal questão de quem é que vai colocar a loiça na máquina de lavar;
- Por fim, o acto de comer é essencial ao bom desempenho sexual. Estudos científicos revelaram que os casais que não comem demonstram menor apetite sexual e uma menor capacidade performativa. Casos extremos até suscitaram bizarros acidentes de canibalismo sexual, fracamente desaconselháveis a casais que queiram manter uma prolongada relação a dois (ou a três). 

E isto são apenas algumas formas de uma boa refeição contribuir para uma boa queca.»

O professor doutor José Manuel Coto Alçado é licenciado em Psicologia Afectiva pela Universidade Moderna, doutorado em Practical Sex pela Universidade de Berkeley e professor em diversas instituições superiores da Europa, África e Arquipélago da Madeira. É consultor de vários periódicos dedicados às relações afectivas, como o Practical Relationships, Le Problematique du Mariage, Busty Bitches, Mariana e Telenovelas.

Crónica do Prof. Coto AlçadoSocialTwist Tell-a-Friend

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Consultório Pós-coital

Cara dr. Filomena,
Devo dizer-lhe que sou um romântico incurável. Todas as semanas trago ramos de flores à minha mulher, levo-a a jantar a um restaurante à beira-mar quando recebo o salário, abro-lhe a porta do carro, mesmo quando o carro não é novo, e procuro renovar mensalmente os nomes afectuosos que lhe dirijo nos nossos momentos íntimos.
Infelizmente, a minha esposa, que adoro loucamente e que parece ter muito afecto por mim, tem tido ultimamente uma certa propensão para os gases. Por vezes nas alturas mais inconvenientes, que me irei abster de explicitar aqui. Não é um problema sério, eu sei, mas confesso que o meu romantismo esfria um pouco quando me vejo envolvido por aromas menos convidativos e sou obrigado a ouvir ruídos que preferia tivessem uns decibéis a menos.
Aguardo o seu parecer,

Romântico perturbado

Caro Romântico,

Ora batatas! Precisou deste tempo todo para descobrir que as mulheres se peidam? Já agora, porque é que acha que as mulheres vão tanto ao WC? Para retocar a base? Vá mas é pentear macacos e aprenda a emitir gases mais odoríferos que a sua mulher. Vai ver que não há nada mais ternurento do que uns "puns" em coro. E se for do género retentivo-anal que não consegue libertar gases em público, talvez a sua mulher ideal seja uma boneca insuflável. Ao menos essa, quando der "pum", é de vez!

Mais perguntas, dúvidas e reclamações pré-sexuais, sexuais, sexagenárias, pós-sexuais, inter-sexuais, intrassexuais, assexuais, amorosas, odiosas, indiferentes, sentimentais e ressentidas para pos.coital@gmail.com.

Consultório Pós-coitalSocialTwist Tell-a-Friend

terça-feira, 7 de julho de 2009

A fama, a glória, a falta de dinheiro

Já enviou a sua desgraça relacional/conjugal/afectiva para pos.coital@gmail.com? Olhe que não paga mais por isso!

A fama, a glória, a falta de dinheiroSocialTwist Tell-a-Friend

sábado, 4 de julho de 2009

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Esquinas

«Esquinas
Por Prof. Doutor Coto Alçado

Mas vocês querem mesmo que eu comente o último episódio???»

O professor doutor José Manuel Coto Alçado é licenciado em Psicologia Afectiva pela Universidade Moderna, doutorado em Practical Sex pela Universidade de Berkeley e professor em diversas instituições superiores da Europa, África e Arquipélago da Madeira. É consultor de vários periódicos dedicados às relações afectivas, como o Practical Relationships, Le Problematique du Mariage, Busty Bitches, Mariana e Telenovelas.

EsquinasSocialTwist Tell-a-Friend

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Consultório Pós-coital


Cara dr. Filomena,
O meu caso à simples. Estou noiva do meu namorado e gostamos muito um do outro. Há uns meses ele foi para fora em negócios e eu, apesar de gostar muito dele, acabei por ir para a cama com um tipo que não me diz nada. Foi um acidente e estava disposta a esquecer isso, o problema é que o tipo com quem fui para a cama não só continua a assediar-me como agora também namora com a minha melhor amiga, amiga essa que sabe do meu  deslize. Eu estava a pensar contar tudo ao meu namorado, só que sei que ele, na viagem que fez, se apaixonou por outro homem, que por acaso já teve um caso com a minha melhor amiga, através de quem eu soube disto, e que agora está muito confuso em relação à nossa relação.
Eu sei que isto é um caso muito vulgar, mas pedia-lhe que me desse uma dica do que é que devo fazer, pois sinto-me um pouco perdida.

Baralhada 

Cara Baralhada,

Não é a única baralhada com esta história, deixe-me que lhe diga. A solução para o seu caso é simples: venda a sua história à TVI e com o que ganhar mude-se com o seu namorado para o estrangeiro, de preferência para a Holanda,  e vá viver com ele e mais a paixão dele. Deste modo toda a gente fica satisfeita e terá uma vida conjugal tão complicada como qualquer outra, mas um pouco mais variada.

Mais perguntas, dúvidas e reclamações pré-sexuais, sexuais, sexagenárias, pós-sexuais, inter-sexuais, intrassexuais, assexuais, amorosas, odiosas, indiferentes, sentimentais e ressentidas para pos.coital@gmail.com.

Consultório Pós-coitalSocialTwist Tell-a-Friend