sábado, 30 de maio de 2009

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Doutor Coto Alçado e a mãe

«A mãe

Por Prof. Doutor Coto Alçado

É um facto freudianamente constatado que o acto sexual é, para o homem, um simulacro de regresso ao ventre materno e para a mulher é uma réplica e antecipação inversa do acto de dar à luz (uma antecipação inversa é um acto que é a cópia perfeita de outro mas exactamente ao contrário). Freud olhava também para os homens como contendo em si um desejo pela mãe que é sublimado pela cópula com uma mulher, sendo o acto sexual uma violação ritual da própria mãe. As mulheres, dizia Freud, além de desejarem o pai têm inveja do pénis e o acto sexual é uma forma de o sexo feminino possuir fisicamente um falo. Tudo isto são considerações cujo desenvolvimento seria de grande interesse se não fosse o caso de eu achar que isto é tudo uma grande nojice e que o Freud era um grande porcalhão.

Por favor não voltem a misturar sexo e família. São duas coisas que não têm nada a ver.»

O professor doutor José Manuel Coto Alçado é licenciado em Psicologia Afectiva pela Universidade Moderna, doutorado em Practical Sex pela Universidade de Berkeley e professor em diversas instituições superiores da Europa, África e Arquipélago da Madeira. É consultor de vários periódicos dedicados às relações afectivas, como o Practical Relationships, Le Problematique du Mariage, Busty Bitches, Mariana e Telenovelas.

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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Consultório Pós-coital


Cara dr.ª(?) Filomena Varela,
Tenho lido o seu consultório pós-coital com muita atenção e cheguei a conclusão de que a senhora claramente é uma psicótica esquizóide que inventa amigos imaginários para lhe escreverem cartas estapafúrdias. Essas cartas demonstram óbvias evidências de serem fruto da sua própria imaginação delirante, doutora (se é que o é), permitindo-lhe descarregar todas as suas frustrações amorosas e sexuais nestes infelizes amigos imaginários que mais não queriam do que afirmar a sua presença real no mundo.
Peço-lhe que abandone esta prática e deixe os seus amigos imaginários em paz. Já agora aconselho-a a procurar apoio psicológico junto de profissionais sérios antes de os seus problemas se tornarem irreversíveis.

Vigilantemente, 
Sabedora da Verdade
 

Cara Marta Crawford,

Todos sabemos que a senhora (que também se diz doutora) ficou ressabiada pela direcção do Pós-coital me ter preferido a mim para desempenhar esta função, não lhe deixando outra opção que não contentar-se com a TVI24.
Fique a saber que todas as cartas publicadas aqui são genuínas, comprovadas por uma réplica em gesso pintado do seu autor, ou não seja eu doutora em Psicologia. Mas por outro lado já toda a gente sabe que era a Marta Crawford que fingia todas as vozes dos supostos telefonemas para o seu antigo programa AB Sexo.
Deixe-se de invejas e deixe as profissionais a sério trabalhar, sua tarada!
Doutora Filomena Varela (PhD e MBA)

Mais perguntas, dúvidas e reclamações pré-sexuais, sexuais, sexagenárias, pós-sexuais, inter-sexuais, intrassexuais, assexuais, amorosas, odiosas, indiferentes, sentimentais e ressentidas para pos.coital@gmail.com.

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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Achas que és mais esperto do que nós? Ah! Ah! Ah! Ah!

Produções Zinhas, o nome atrás do qual se escondem de vergonha os caramelos que ofereceram ao mundo Pós-coital, a série de Internet que desvenda o sinistro mundo para além do sexo, mas não inclui bisturis, atacam de novo com uma nova série de humor que promete revolucionar o comércio da cachucha fresca.

Desafiamos-te a descobrires o título e blogue desta nova série e mandares-nos a resposta. Se acertares ficar-te-emos eternamente gratos e a Associação de Doentes de Alzheimer também.

As respostas certas (ahahah!) e erradas (obviamente) deverão ser enviadas para producoeszinhas@gmail.com e incluir obrigatoriamente o nome verdadeiro ou nick falsificado do grande descobridor. Será dada preferência a respostas que incluam referências elogiosas ao nosso físico atlético e ao nosso intelecto superior.

Este passatempo não é fiscalizado pelo Governo Civil de Lisboa e está aberto a todos os cidadãos falantes de português maiores de idade que não trabalhem para as Produções Zinhas, que não sejam seus amigos e colaboradores e não conheçam as suas medidas peitorais. As nossas mães também não podem concorrer, a não ser que queiram muito.
Achas que és mais esperto do que nós? Ah! Ah! Ah! Ah!SocialTwist Tell-a-Friend

Inquérito: Qual é a única razão aceitável para ignorar a própria mãe?

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sábado, 23 de maio de 2009

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Doutor Coto Alçado e os WCs

«Os WCs

Por Prof. Doutor Coto Alçado

É uma tristeza que a nossa conservadora sociedade coloque tantos entraves à actividade sexual dos jovens ao ponto de estes se virem forçados recorrer a WCs públicos para dinamizarem os seus desejos físicos. Embora essa não seja a minha área, tenho amigos médicos que me relataram casos de hérnias precoces devido a sexo em automóveis, fracturas causadas por sexo em WCs, gripe das aves apanhadas ao fazer sexo em galinheiros.

Não há respostas fáceis para este problema, a não ser pedir mais compreensão aos pais, tios, amigos, vizinhos e encarregados de educação. Se virem dois ou mais jovens a recolherem-se no quarto ou na despensa, não os persigam à vassourada nem insistam em que eles mantenham a porta aberta.

É preferível instalar um sistema de videovigilância ou insistir que uma criança mais nova os acompanhe permanentemente.

Tenho feito isso com a minha filha adolescente e o meu sobrinho de 4 anos e para já os resultados têm sido muito proveitosos para os dois e de grande relevância científica para mim.» 

O professor doutor José Manuel Coto Alçado é licenciado em Psicologia Afectiva pela Universidade Moderna, doutorado em Practical Sex pela Universidade de Berkeley e professor em diversas instituições superiores da Europa, África e Arquipélago da Madeira. É consultor de vários periódicos dedicados às relações afectivas, como o Practical Relationships, Le Problematique du Mariage, Busty Bitches, Mariana e Telenovelas.

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quinta-feira, 21 de maio de 2009

Consultório Pós-coital

Olá prima.
Olha, tu sabes que ainda sou virgem, mas espero em breve deixar de o ser. Só que fiquei assustado com os vídeos que os teus amigos fazem. Afinal, o que é que se diz depois do sexo?
Beijos para ti e para a tia,
Primo

Caro Primo,

Isso é uma pergunta que merecia toda uma série de vídeos como resposta. Mas para abreviar o caso, digo-te que isso varia muito conforme quem fores, quem for o teu parceiro, o sítio onde estiverem, a hora do dia, a altura do mês, a estação do ano, as condições climatéricas, o grau de sucesso da parte prática e toda uma série de variáveis  estatísticas que exigem um excelente domínio da matemática.
No teu caso, dizer "Vamos voltar já para a classe antes que a professora ralhe!" é capaz de ser um valor seguro.
Um beijinho da
Prima Filomena

P.S. - A tua mãe sabe que andas a ver estas coisas?

Mais perguntas, dúvidas e reclamações pré-sexuais, sexuais, sexagenárias, pós-sexuais, inter-sexuais, intrassexuais, assexuais, amorosas, odiosas, indiferentes, sentimentais e ressentidas para pos.coital@gmail.com.

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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Aviso à população

Nós não temos nada a ver com isto.

Mesmo que seja audiovisual e envolva sexo e educação.

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Já enviou a cartinha? Olhe que nós damos tautau!

O seu homem é um banana? A sua mulher torra-lhe a paciência? Finge que lhe ligam para o telemóvel depois do sexo para não ter de aturar os dislates do seu/sua mais que tudo?

Não se angustie! Envie-nos as suas perguntas, dúvidas e reclamações pré-sexuais, sexuais, sexagenárias, pós-sexuais, inter-sexuais, intrassexuais, assexuais, amorosas, odiosas, indiferentes, sentimentais e ressentidas para pos.coital@gmail.com e a grande especialista Filomena Varela, prima do nosso director-adjunto, dá-lhe todas as respostas com todas as palavras. Mesmo as que não sabia que tinha perguntado.

Já enviou a cartinha? Olhe que nós damos tautau!SocialTwist Tell-a-Friend

sábado, 16 de maio de 2009

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Doutor Coto Alçado e a falta de desejo

Temos o privilégio de poder contar com o conhecido especialista em relações afectivas José Coto Alçado para comentar cada um dos episódios de Pós-coital que formos divulgando. Eis o terceiro artigo do professor, que versa sobre o episódio “Suspiros”.

«A falta de desejo

Por Prof. Doutor Coto Alçado

É de louvar esta pequena série pelos importantes problemas que levanta ao debate social. A falta de desejo é um problema cada vez mais comum dos casais de hoje, sobrecarregados de actividades e necessidades, como a profissão, a família, a casa, os filhos, os pais, os animais domésticos, as aulas de aeróbica e ténis e o ciberespaço. Têm-me passado frequentes casos pelo consultório de jovens casais que sofrem de todos estes problemas. Jovens esposas que se queixam que “o meu marido gosta mais do Markl do que de sexo oral”, jovens maridos que resmungam com a preferência das esposas em actualizar o baby blog a “ver futebol com uma cervejola e uns tremoços”.

Há um tempo para tudo, como diz na Bíblia, e creio que estamos perante uma manifesta falta de razoabilidade e de um bom filo fax. Eu costumo recomendar a seguinte organização diária aos meus pacientes e os resultados têm sido notáveis:

6h30 – Acordar
6h31 – Ginástica matinal
6h39 – Defecar
6h44 – Fazer higiene íntima
6h59 – Fazer a papa dos filhos e pequeno almoço
7h – Tirar os filhos da cama
7h01 – Dar banho aos filhos
7h15 – Dar papa aos filhos
7h27 – Engolir pequeno almoço
7h30 – Vestir os filhos
7h33 – Calçar os filhos
7h35 – Arrumar loiça do pequeno almoço
7h40 – Entrar no carro
8h30 (com vinte minutos de tolerância para engarrafamentos) – Deixar os filhos na creche
8h54 – Receber diário gratuito
8h59 – Entrar no emprego
9h – Trabalhar
9h45 – Ler o diário gratuito enquanto finge que se defeca
10h01 – Tomar café com os colegas
10h20 – Pagar contas da casa enquanto finge que se trabalha
11h - Responder aos e-mails pessoais enquanto finge que se trabalha
11h25 – Falar com a mãe ao telemóvel
11h30 – Ler os blogs e jornais online enquanto finge que se trabalha
13h – Almoço
14h – Ver vídeos do Youtube enquanto finge que se trabalha
15h – Tomar café com os colegas
15h30 – Pesquisar informação na net sobre aquilo que se falou durante o café enquanto finge que se trabalha
16h – Lanchar com os colegas
16h15 – Actualizar os blogs, twitters e perfis sociais enquanto finge que se trabalha
16h30 – Trabalhar
17h50 – Ver outra vez os e-mails enquanto finge que se trabalha
18h – Sair do emprego e ir buscar os filhos à creche
19h  (com 20 minutos de tolerância devido aos engarrafamentos) – Chegar a casa
19h01 – Fazer o jantar
19h30 – Jantar
19h45 – Arrumar a cozinha
20h – Ver o telejornal
20h25 – Ver pornografia na net durante os intervalos do telejornal
20h45 – Pôr os filhos na cama
21h30 – Fazer sexo
21h41 – Arrumar a divisão onde decorreu o sexo
21h55 – Tratar de arrumações da casa
22h25 – Definir o horário do dia seguinte
22h30 – Lavar os dentes e outra higiene pessoal
22h45 – Ler duas páginas de livro de qualidade
23h – Apagar a luz e dormir

Este é o horário para os dias úteis, disponho também horários para fins-de-semana, feriados, férias, gravidez, desemprego e baixa médica, que abrangem questões como as idas ao ginásio, os eventos desportivos e culturais, as saídas à noite, os animais de estimação, as visitas familiares, os acidentes de trabalho e as doenças contagiosas, o convívio com os amigos e as relações extraconjugais. No entanto apenas o posso fornecer aos meus clientes oficiais. Vocês já sabem como me contactar» 

O professor doutor José Manuel Coto Alçado é licenciado em Psicologia Afectiva pela Universidade Moderna, doutorado em Practical Sex pela Universidade de Berkeley e professor em diversas instituições superiores da Europa, África e Arquipélago da Madeira. É consultor de vários periódicos dedicados às relações afectivas, como o Practical Relationships, Le Problematique du Mariage, Busty Bitches, Mariana e Telenovelas.

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Amanhã no Rádio Bar



A equipa das Produções Zinhas vai lá estar.
Apareçam!
Amanhã no Rádio BarSocialTwist Tell-a-Friend

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Consultório Pós-coital

Dona Filomena,

Perdoe o estilo e alguma ligeireza da carta, mas é a primeira vez que recorro a um destes consultórios. Não o faço por ter problemas, até porque a minha vida sexual é de uma pujança a toda a prova, mas devido a uma dúvida que me assaltou recentemente o espírito. D. Filomena, posso estar a ser paranóico, mas devido a algumas muito pequenas coincidências fiquei com a forte impressão de que todas as histórias que a vossa série tem vindo a contar até se assemelham à minha própria vida. Estou certo de que é tudo imaginação minha, mas gostava que a Dona Filomena me pudesse deixar descansado.

Muitos beijinhos ansiosos,
Paranóico


Caro Paranóico,

Cumprindo os seus desejos, confirmo-lhe que todos os episódios do Pós-coital são de facto inspirados na sua própria vida, desde os enredos aos adereços, aos cenários, à roupa de cama, ao genérico, às posições, aos penteado e aos gemidos dos actores. Para a recolha das informações factuais contámos com a ajuda da sua vizinha do piso de baixo, a D. Ana, que nos tem fornecido detalhes preciosos sobre todos os aspectos da sua vida (já agora, ela também pediu para deixar de sacudir a toalha na varanda - é um pouco incómodo ter de estar sempre a varrer as suas migalhas e cascas de queijo).
Muito obrigado pela sua carta e continuação de uma excelente vida sexual.

Filomena Varela

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Vamos experimentar coisas novas?

Sábado: próximo episódio de Pós-coital!

E desta vez é a doer.
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sábado, 9 de maio de 2009

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Dr. Coto Alçado e o inominável

Temos o privilégio de poder contar com o conhecido especialista em relações afectivas José Coto Alçado para comentar cada um dos episódios de Pós-coital que formos divulgado. Eis o segundo artigo do professor, que versa sobre o segundo episódio “Vai tudo correr bem”.

A coisa de que não se deve falar

Por Prof. Doutor Coto Alçado

É sabido que não se deve falar especificamente da coisa. Muito menos mostrar essa coisa ao vivo. Ou mostrar a coisa num vídeo da internet. Receio bem que neste momento centenas de homens estejam a sofrer da coisa, por terem visualizado directa ou indirectamente o vídeo, ou simplesmente por terem falado com alguém que viu. Neste momento poderá estar em curso uma epidemia da coisa em Portugal, no Brasil e nos restantes países membros da CPLP. Tudo por causa do vosso vídeo.

Estou muito aborrecido convosco.

Está clinicamente comprovado que mencionar a coisa, mesmo de forma oblíqua, tende a incutir no falante, ouvinte ou espectador da coisa sentimentos de dúvida, ansiedade e morbidez aguda que originam o  aparecimento da coisa.

A coisa, uma vez aparecida, não desaparece. São precisos anos, décadas até, para um homem se esquecer da coisa.

A coisa agrava-se por não ser possível fazer uma boa prevenção da coisa. Como é possível dar notícias ou prestar informação útil sobre a coisa quando não se pode falar dela? Fazemos títulos do género: “Teme-se pandemia da coisa em todo o mundo ocidental!”, “10 dicas para não apanhar a coisa”, “Proteja-se da coisa”? Ridículo.

O único caminho é uma prolongada terapia de irradiação da coisa sob orientação de um profissional competente. Por isso solicito a toda a equipa do Pós-coital que recorra aos meus serviços, juntamente com todos os espectadores de ambos os sexos e às pessoas com que falaram, conversaram ou partilharam o mesmo apoio de autocarro convosco.

Poderão marcar uma consulta com a minha funcionária através do e-mail pos.coital@gmail.com. São 80 euros a primeira consulta e 70 as seguintes, havendo descontos para tratamentos prolongados. Uma vez por ano faço uma lotaria entre todos os clientes cujo prémio é um apetecível automóvel ainda em bom estado de conservação.

Se não sabe o que é a coisa deve envidar todos os esforços por não saber, se possível fechando-se em casa e desligando todos os meios de comunicação ou difusão. A sua felicidade a longo prazo depende disso.”

O professor doutor José Manuel Coto Alçado é licenciado em Psicologia Afectiva pela Universidade Moderna, doutorado em Practical Sex pela Universidade de Berkeley e professor em diversas instituições superiores da Europa, África e Arquipélago da Madeira. É consultor de vários periódicos dedicados às relações afectivas, como o Practical Relationships, Le Problematique du Mariage, Busty Bitches, Mariana e Telenovelas.

Dr. Coto Alçado e o inominávelSocialTwist Tell-a-Friend

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Não percam o nosso Consultório Pós-coital

O seu homem é um banana? A sua mulher torra-lhe a paciência? Finge que lhe ligam para o telemóvel depois do sexo para não ter de aturar os dislates do seu/sua mais que tudo?

Não se angustie! Envie-nos as suas perguntas, dúvidas e reclamações pré-sexuais, sexuais, sexagenárias, pós-sexuais, inter-sexuais, intrassexuais, assexuais, amorosas, odiosas, indiferentes, sentimentais e ressentidas para pos.coital@gmail.com e a grande especialista Filomena Varela, prima do nosso director-adjunto, dá-lhe todas as respostas com todas as palavras. Mesmo as que não sabia que tinha perguntado.

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terça-feira, 5 de maio de 2009

Obviamente o Episódio 2 é patrocinado por...



Se com uma pastilha ele se tivesse prevenido
Nada daquilo teria acontecidooooooo...
Obviamente o Episódio 2 é patrocinado por...SocialTwist Tell-a-Friend

sábado, 2 de maio de 2009

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Primeiro artigo do prof. doutor Coto Alçado

Temos o privilégio de poder contar com o conhecido especialista em relações afectivas, José Coto Alçado, para comentar cada um dos episódios de Pós-coital que formos divulgado. Eis o primeiro artigo do professor, que versa sobre o primeiro episódio “Amotamotamotamote”.

“Os malefícios de dizer bem

Por Prof. Doutor Coto Alçado

É um lugar comum na literatura sobre relações afectivas, e nomeadamente no consultório sentimental da revista Maria, incentivar os amantes a exprimirem o seu amor de forma frequente e calorosa.

No entanto, os especialistas da matéria estão cada vez mais cientes de que esta atitude, quando em excesso, pode gerar expectativas demasiado elevadas, uma necessidade de correspondência emocional mais intensa, um estado de ansiedade permanente, frustração quando o parceiro não corresponde à nossa enxurrada de carícias e elogios, sentimentos de raivas e até episódios particularmente graves de violência doméstica. Aliás, estou neste momento a tratar de um caso de uma mulher que furou os olhos do marido com um palito, quando este elogiou os cabelos sedosos da esposa num tom excessivamente poético.

Aquilo que eu e os meus colegas actualmente recomendamos são as demonstrações moderadas de afecto. É importante continuar a mostrar afecto e paixão ao longo da relação com o parceiro, mas de uma forma contida e relativizada. Por exemplo, em vez de elogiarmos simplesmente os olhos da nossa parceira, devemos exprimir a nossa admiração em termos mais realistas, dizendo, por exemplo “Tens uns olhos lindíssimos, mas não tão bonitos como os da vizinha do 3.º esquerdo”. Se queremos elogiar a performance sexual do nosso parceiro, não devemos compará-lo hiperbolicamente a animais bovinos ou equestres, mas fazê-lo compreender com rigor a sua prestação, em expressões do género: “Sim, acho as nossas relações sexuais bastante satisfatórias, ainda que tenha ouvido histórias muito interessantes em relação ao Gustavo do Departamento de Recursos Humanos lá do trabalho.”

Depois de séculos em que os homens objectificavam as mulheres e as mulheres se vingavam infernizando a vida aos homens, é importante uma mudança de atitude. Porém, é conveniente que esta nova atitude seja temperada pela racionalidade e por um certo bom senso.”

O professor doutor José Manuel Coto Alçado é licenciado em Psicologia Afectiva pela Universidade Moderna, doutorado em Practical Sex pela Universidade de Berkeley e professor em diversas instituições superiores da Europa, África e Arquipélago da Madeira. É consultor de vários periódicos dedicados às relações afectivas, como o Practical Relationships, Le Problematique do Mariage, Busty Bitches, Mariana e Telenovelas.

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