sábado, 1 de agosto de 2009

terça-feira, 28 de julho de 2009

A ressacar

Já lá vai mais de uma semana desde que terminou o Pós-coital.
Vamos ver se daqui a uns dias conseguimos ter uma surpresa para matar saudades.
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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Prof. Coto Alçado comenta Os pontos negros

«Os pontos negros
Por Prof. Doutor Coto Alçado

Pontos negros, borbulhas, espinhas, sinais, inchaços, bolas de sebo, tumores, comedões, nevos, carcinomas epidermóides ou basalóides, papulopústulas, nódulos são alguns dos nomes possíveis para caracterizar as excrescências (tinha-me esquecido deste) que surgem como erupções (outro de que me esqueci), nas costas dos seres do sexo masculino e que constituem alvo de fascínio por parte das suas parceiras sexuais.
Os motivos deste fascínio sempre foram incompreensíveis aos homens e a grande parte das mulheres. Todavia, após aturadas experiências laboratoriais, estou em condições de asseverar o seguinte:
- Não é verdadeiro que as mulheres só façam sexo para posteriormente se debruçarem activamente sobre a questão dos pontos negros.
- Não é verdadeiro que os homens desenvolvam inconscientemente os pontos negros para poderem levar as mulheres para a cama.
- Não é verdadeiro que seja saudável espremer os pontos negros.
- Também não é verdadeiro que seja perigoso espremer os pontos negros (os brancos é outra história).
- Não é verdadeiro que os homens gostem secretamente de ser espremidos.
- É verdadeiro que os pontos não gostam mesmo nada de ser espremidos.
- É verdadeiro que é doloroso tirar os pontos negros.
- É verdadeiro que as mulheres deviam deixar os pontos negros em paz.
- É verdadeiro que os homens têm mais com que se preocupar do que ter alguém empoleirado nas suas costas a arranhar e arrepanhar a pele. Especialmente quando têm não sei quantos artigos sobre sexualidade para escrever.

Por favor, senhoras, deixem os nossos pontos negros em paz!»

O professor doutor José Manuel Coto Alçado é licenciado em Psicologia Afectiva pela Universidade Moderna, doutorado em Practical Sex pela Universidade de Berkeley e professor em diversas instituições superiores da Europa, África e Arquipélago da Madeira. É consultor de vários periódicos dedicados às relações afectivas, como o Practical Relationships, Le Problematique du Mariage, Busty Bitches, Mariana e Telenovelas.

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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Consultório Pós-coital

 

Querida dr. Filomena,
Eu e o meu namorado temos uma relação fantástica. Damo-nos ultrabem, fazemos tudo juntos, temos imensos amigos, a nossa vida sexual é motivo de inveja e falatório de todos os vizinhos do nosso prédio e do prédio ao lado. Temos os dois boas profissões, prestigiadas, e com bons carros da empresa. Além disso,
também gostamos muito um do outro. Tanto que estamos a pensar em casar para toda a vida.
Infelizmente, eu prevejo um problema. Nós ainda não falámos nos filhos, mas há o grave problema de que o meu namorado é muito menos atraente do que eu. Algumas amigas minhas até dizem às vezes que ele é um bocadinho feioso. Muito querido, mas um bocadinho feioso. Isso, mais todas aquelas alterações inestéticas que a gravidez causa no corpo feminino, fez-me decidir pela adopção, mesmo sabendo da dificuldade que é arranjar crianças louras de olhos azuis com um QI elevado.
Por isso, doutora, gostava que me dissesse como é que hei-de transmitir esta decisão ao meu namorado, sem que ele leve a mal.

Mulher Decidida

Cara Mulher Decidida,

Sugiro-lhe a seguinte conversa:
Você: Olhe, querido, venha cá!
O seu namorado: Aqui estou eu, querida.
Você: Olhe, querido, era para lhe dizer que decidi que os nossos filhos vão ser adoptados.
O seu namorado: Porquê, querida?
Você: Porque as minhas amigas acham que o querido é um bocado feio e eu não estou para aturar crianças que possam ser feias como o querido.
O seu namorado: Ah, estou a ver querida... Pois, tem razão, querida. Não há problema, querida. Mas, olhe, e se arranjássemos um dador de esperma? Por exemplo, o meu amigo Cláudio tem um 1,80 m, é musculado e tem olhos verdes.
Você: Ai, não querido! O Cláudio é muito bonito mas eu não vou andar pela rua feita gorda e com mamas de peixeira.
O seu namorado: Claro, querida. Não quero que a querida passe vergonhas. Muito bem, vamos adoptar.
Você: E já que estamos a falar destas coisas, querido, tenho aqui o número de telefone de um médico que me recomendaram e gostava que o querido fosse falar com ele.
O seu namorado: É para já, querida.

Depois mande-me uma fotografia dos pequeninos brangelinas...

Mais perguntas, dúvidas e reclamações pré-sexuais, sexuais, sexagenárias, pós-sexuais, inter-sexuais, intrassexuais, assexuais, amorosas, odiosas, indiferentes, sentimentais e ressentidas para pos.coital@gmail.com.

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segunda-feira, 13 de julho de 2009

O tempo está-se a acabar…

Já enviou a sua propostazita para um episodiozito do Pós-Coital? Olhe é que só escrever para pos.coital@gmail.com!

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sábado, 11 de julho de 2009

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Crónica do Prof. Coto Alçado

«Culinária
Por Prof. Doutor Coto Alçado

Há que reconhecer a importância da culinária numa relação afectiva e sexual de qualidade. Não me refiro, com isto, aos numerosos casais meus clientes que apimentam a sua vida sexual levando morangos, cerejas, uvas, chocolates, melões, melancias, presuntos, pepinos, caranguejos vivos, leitões (também vivos), postas de pescada (mortas) e azeitonas para a cama durante as suas sessões de estímulo sexual mútuo.

(Devo salvaguardar que desaconselho o uso das azeitonas durante a prática sexual, pois estas têm o hábito de se alojar nos recantos mais desagradáveis. Se não houver algum cuidado, os caranguejos vivos também podem suscitar alguns acidentes particularmente danosos.)

Não, eu refiro-me às diversas formas pelas quais a culinária pode contribuir para uma relação saudável. São elas:
- As refeições podem constituir excelentes afrodisíacos;
- Partilhar da comida é uma prova milenar de afecto e respeito mútuo;
- As refeições são momentos de convívio com os amigos, sabendo-se que a sociabilização contribui para a saúde de uma relação a dois (ou a três);
- Cozinhar para o cônjuge é uma demonstração de afecto, nomeadamente se os alimentos tiverem um sabor minimamente agradável;
- O acto de preparar os ingredientes e sentir as suas texturas e aromas é meio caminho andado para o quarto. Convém é exercer da parcimónia no que diz respeito à cebola e ao alho;
- Mastigar lentamente a comida é um álibi inatacável para justificar os silêncios e a falta de assunto;
- A própria comida é também um assunto que pode compensar a falta de assunto. Convém é que seja um assunto que se traduza em elogios para quem cozinhou;
- O acto de preparar a refeição e pôr a mesa é uma actividade que pode ser partilhada pelo casal, aumentando a respectiva cumplicidade;
- Constitui também uma forma de ensaiar, de forma não agressiva, a resolução conjunta de problemas. Refiro-me, obviamente, à intemporal questão de quem vai lavar a loiça, e à menos intemporal questão de quem é que vai colocar a loiça na máquina de lavar;
- Por fim, o acto de comer é essencial ao bom desempenho sexual. Estudos científicos revelaram que os casais que não comem demonstram menor apetite sexual e uma menor capacidade performativa. Casos extremos até suscitaram bizarros acidentes de canibalismo sexual, fracamente desaconselháveis a casais que queiram manter uma prolongada relação a dois (ou a três). 

E isto são apenas algumas formas de uma boa refeição contribuir para uma boa queca.»

O professor doutor José Manuel Coto Alçado é licenciado em Psicologia Afectiva pela Universidade Moderna, doutorado em Practical Sex pela Universidade de Berkeley e professor em diversas instituições superiores da Europa, África e Arquipélago da Madeira. É consultor de vários periódicos dedicados às relações afectivas, como o Practical Relationships, Le Problematique du Mariage, Busty Bitches, Mariana e Telenovelas.

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quinta-feira, 9 de julho de 2009

Consultório Pós-coital

Cara dr. Filomena,
Devo dizer-lhe que sou um romântico incurável. Todas as semanas trago ramos de flores à minha mulher, levo-a a jantar a um restaurante à beira-mar quando recebo o salário, abro-lhe a porta do carro, mesmo quando o carro não é novo, e procuro renovar mensalmente os nomes afectuosos que lhe dirijo nos nossos momentos íntimos.
Infelizmente, a minha esposa, que adoro loucamente e que parece ter muito afecto por mim, tem tido ultimamente uma certa propensão para os gases. Por vezes nas alturas mais inconvenientes, que me irei abster de explicitar aqui. Não é um problema sério, eu sei, mas confesso que o meu romantismo esfria um pouco quando me vejo envolvido por aromas menos convidativos e sou obrigado a ouvir ruídos que preferia tivessem uns decibéis a menos.
Aguardo o seu parecer,

Romântico perturbado

Caro Romântico,

Ora batatas! Precisou deste tempo todo para descobrir que as mulheres se peidam? Já agora, porque é que acha que as mulheres vão tanto ao WC? Para retocar a base? Vá mas é pentear macacos e aprenda a emitir gases mais odoríferos que a sua mulher. Vai ver que não há nada mais ternurento do que uns "puns" em coro. E se for do género retentivo-anal que não consegue libertar gases em público, talvez a sua mulher ideal seja uma boneca insuflável. Ao menos essa, quando der "pum", é de vez!

Mais perguntas, dúvidas e reclamações pré-sexuais, sexuais, sexagenárias, pós-sexuais, inter-sexuais, intrassexuais, assexuais, amorosas, odiosas, indiferentes, sentimentais e ressentidas para pos.coital@gmail.com.

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terça-feira, 7 de julho de 2009

A fama, a glória, a falta de dinheiro

Já enviou a sua desgraça relacional/conjugal/afectiva para pos.coital@gmail.com? Olhe que não paga mais por isso!

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sábado, 4 de julho de 2009

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Esquinas

«Esquinas
Por Prof. Doutor Coto Alçado

Mas vocês querem mesmo que eu comente o último episódio???»

O professor doutor José Manuel Coto Alçado é licenciado em Psicologia Afectiva pela Universidade Moderna, doutorado em Practical Sex pela Universidade de Berkeley e professor em diversas instituições superiores da Europa, África e Arquipélago da Madeira. É consultor de vários periódicos dedicados às relações afectivas, como o Practical Relationships, Le Problematique du Mariage, Busty Bitches, Mariana e Telenovelas.

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quinta-feira, 2 de julho de 2009

Consultório Pós-coital


Cara dr. Filomena,
O meu caso à simples. Estou noiva do meu namorado e gostamos muito um do outro. Há uns meses ele foi para fora em negócios e eu, apesar de gostar muito dele, acabei por ir para a cama com um tipo que não me diz nada. Foi um acidente e estava disposta a esquecer isso, o problema é que o tipo com quem fui para a cama não só continua a assediar-me como agora também namora com a minha melhor amiga, amiga essa que sabe do meu  deslize. Eu estava a pensar contar tudo ao meu namorado, só que sei que ele, na viagem que fez, se apaixonou por outro homem, que por acaso já teve um caso com a minha melhor amiga, através de quem eu soube disto, e que agora está muito confuso em relação à nossa relação.
Eu sei que isto é um caso muito vulgar, mas pedia-lhe que me desse uma dica do que é que devo fazer, pois sinto-me um pouco perdida.

Baralhada 

Cara Baralhada,

Não é a única baralhada com esta história, deixe-me que lhe diga. A solução para o seu caso é simples: venda a sua história à TVI e com o que ganhar mude-se com o seu namorado para o estrangeiro, de preferência para a Holanda,  e vá viver com ele e mais a paixão dele. Deste modo toda a gente fica satisfeita e terá uma vida conjugal tão complicada como qualquer outra, mas um pouco mais variada.

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segunda-feira, 29 de junho de 2009

sábado, 27 de junho de 2009

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O Dr. Coto Alçado e os problemas psicossomáticos


«Problemas psicossomáticos 
Por Prof. Doutor Coto Alçado

Um factor de impacto na vida sexual é a existência de problemas psicossomáticos. A psicossomasíase pode prejudicar gravemente um casamento, introduzindo interferências psicossomatiquenses na vida do casal. É, com toda a evidência, o problema subjacente ao ao presente episódio, em que a psicossomasia gera um desentendimento grave num casal, de outro modo, bastante harmonioso.

A psicossomasíase é um problemas delicado que exige acompanhamento especializado e condições rigorosas de quarentena, pois, como o próprio nome indica, é um factor altamente contagioso, que pode causar condições psicossomáticas altamente perniciosas à vida individual, à vida a dois e (em dois casos) à vida a três. Se detectar problemas psicossomáticos a interferir com a sua vida, não hesite em consultar-me. Poderá confirmar que sofre de problemas psicossomáticos se forem cumpridas duas condições: 1) serem problemas; 2) serem psicossomáticos.

Lembre-se, a psicossomasíase pode matar.»

O professor doutor José Manuel Coto Alçado é licenciado em Psicologia Afectiva pela Universidade Moderna, doutorado em Practical Sex pela Universidade de Berkeley e professor em diversas instituições superiores da Europa, África e Arquipélago da Madeira. É consultor de vários periódicos dedicados às relações afectivas, como o Practical Relationships, Le Problematique du Mariage, Busty Bitches, Mariana e Telenovelas.

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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Consultório Pós-coital

Querida dr. Filomena,
Queria colocar-lhe um caso delicado. Sou um homem de 24 anos a tirar um MBA, director de marketing júnior de uma empresa multinacional e com francas hipóteses de ascensão. Sou moreno de olhos azuis, atlético, pratico squash e gosto de jogar xadrez com os amigos, além de também me interessar por livros, filmes, moda e decoração de interiores e ser vegetariano e abstémio. Não sei bem por que razão, mas tenho algum sucesso com o sexo oposto. Porém, esse sucesso termina a partir do momento em que apresento as minhas namoradas ao meu pai. O meu pai é um senhor de 60 anos com 200 kg de peso, calvo, mas consideravelmente peludo no resto do corpo, cujo principal passatempo é arrotar em frente à televisão e tentar acertar no candelabro com as latas vazias de cerveja. Ele toma banho quinzenalmente mas só muda de roupa de mês a mês, além de tratar todas as mulheres – incluindo as minhas namoradas e a minha mãe – como “coninha jeitosa”. Como lhe dizia, não sei bem porquê, depois de levar as minhas namoradas lá a casa, elas dão-me com os pés e não querem saber mais de mim.
Por favor ajude-me a descobrir o que há de errado comigo, para eu conseguir conservar a mulher dos meus sonhos.

Meiguinho

Caro meiguinho,

É óbvio que o senhor é metrossexual, com tendências homo… As suas namoradas apaixonam-se por si por acharem que é o homem ideal, mas depois de conhecerem o seu pai, percebem inevitavelmente que o “homem ideal” as vai trair com o seu melhor amigo e então preferem um homem de sovacos gordurosos. Por isso o meu conselho é que siga o exemplo do seu pai e largue essas paneleirices todas do squash e do vegetarianismo e descubra as alegrias da febra grelhada e mandar pirotos às mulheres. Se não lhe agradar a ideia, sugiro que tente aliciar os seus amigos de xadrez para outro tipo de jogos.

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sexta-feira, 19 de junho de 2009

O Dr. Coto Alçado e a falta de tempo

«A falta de tempo
Por Prof. Doutor Coto Alçado

É catastrófico o efeito que a falta de tempo tem nas relações conjugais. No último episódio assistimos à dificuldade de entendimento do casal devido ao facto de a esposa ter de realizar uma visita de cortesia aos pais que sofrem de doenças terminais profundas e o marido ter de assistir a um jogo de futebol para concretização dos seus deveres profissionais como scout.

Creio já ter abordado aqui formas de combater a falta de tempo e não me alongarei demasiado nessa problemática. Gostaria, porém, de aconselhar a prudência para com os pleonasmos amorosos. É evidente que um marido que numa mesma frase enuncia amor, adoração e paixão pelo mesmo destinatário, se encontra sob o efeito de uma patologia obsessiva e precisa de aconselhamento clínico urgente. Caso o leitor se veja a proferir expressões similarmente tautológicas destinadas a uma única pessoa, objecto ou animal, recomendo-lhe que me consulte com a maior brevidade possível.»

O professor doutor José Manuel Coto Alçado é licenciado em Psicologia Afectiva pela Universidade Moderna, doutorado em Practical Sex pela Universidade de Berkeley e professor em diversas instituições superiores da Europa, África e Arquipélago da Madeira. É consultor de vários periódicos dedicados às relações afectivas, como o Practical Relationships, Le Problematique du Mariage, Busty Bitches, Mariana e Telenovelas.

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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Consultório Pós-coital


Cara dr. Filomena,
Cara amiga, gostaria de a consultar sobre um assunto delicado. Sou casada há 15 anos. O meu marido tem verrugas, cheira mal dos pés, tem um desempenho de 3.ª divisão distrital na cama, passa o tempo todo a lamuriar-se da família dele, do emprego, da saúde, da comida, do ténis, da casa, da canalização, do carro, da televisão, do tempo e dos resultados do Benfica. Eu não o amo e estou até bastante farta dele. Só que ele tem um bom salário.
Recentemente, no meu ginásio atribuíram-me um novo
personal trainer, um rapaz de 25 anos musculado, de pele bronzeada, cabelo crespo e olhos azul-céu. É uma simpatia de pessoa e muito gentil, com mãos de fada para me ajudar a fazer os abdominais.
Ultimamente, não sei bem porquê, tenho-me sentido ainda mais cansada do meu marido do que o costume, e até já pensei no divórcio; o problema é que a mesada que ele me dá dava-me jeito para pagar o ginásio, o solário, a piscina, o esteticista, o cirurgião plástico, a clínica de depilação e os chás no Majestic.
Que conselho é que me dava?
Um beijo da
Enfadada
 

Cara Enfadada,
É óbvio que uma mulher não tem um mínimo de qualidade de vida sem uma boa depilação a laser. Sugiro-lhe que continue com a sua vida normal, mas quando fizer sexo com o seu marido imaginar que está a fazê-lo com o seu personal trainer. Vai ver que rapidamente recupera a satisfação sexual ou, em alternativa, perde o interesse pelo personal trainer. Caso isso não resulte, sugiro-lhe Ratox.
Um beijo da Filomena.

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sexta-feira, 12 de junho de 2009

O Dr. Coto Alçado e o sono pós-coital

«Os nomes
Por Prof. Doutor Coto Alçado

Foram quatrocentos e sessenta e três os casos de separação e conflito devido a sono pós-coital com que me deparei nos meus 25 anos de carreira. Isto incluindo o casal em que o marido também era zoófilo.

Grave. É um problema muito grave. 50% dos casos acabaram em separação, 15% acabaram em hospitalização, 8% em acidentes rodoviários, um caso acabou tetraplégico por ter caído do andaime. Os outros deram um beijinho e perdoaram-se mutuamente.

Tenho de insistir sempre no mesmo conselho: Antes. De. Fazer. Sexo. Arranjem. Um. Preservativo.

Ah, e claro: Tomem. Um. Redbull!

O café não é suficiente. Redbull. Ou então anfetaminas. Ou as duas coisas. Lavar a cara também ajuda. Em casos mais extremos, tive de receitar choques eléctricos de intensidade moderada.

Os meus estudos indicam que é mais grave enganar o parceiro sexual, mas a moleza dos membros e o peso incontrolável das pálpebras não pode ser ignorado.

Pensem nisto.»

O professor doutor José Manuel Coto Alçado é licenciado em Psicologia Afectiva pela Universidade Moderna, doutorado em Practical Sex pela Universidade de Berkeley e professor em diversas instituições superiores da Europa, África e Arquipélago da Madeira. É consultor de vários periódicos dedicados às relações afectivas, como o Practical Relationships, Le Problematique du Mariage, Busty Bitches, Mariana e Telenovelas.

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Já não há mais dicas

youtube vítima crise

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quinta-feira, 11 de junho de 2009

Consultório Pós-coital

Filomena querida,
Recorro a si, querida amiga, porque me surgiu um enorme problema. O meu namorado insiste em fazer amor usando uma peruca que o faz parecer o John Lennon. Eu gosto muito do meu namorado e quero que ele se sinta bem. Mas a verdade a situação causa-me algum desconforto porque gosto mais dos Rolling Stones e preferia que ele usasse uma peruca que o fizesse parecer mais com o Keith Richards.
Tem alguma sugestão que nos permita satisfazer aos dois?
Beijinhos da
Yoko

Cara Yoko,
Sugira ao seu namorado que, além da peruca, use também eyeliner e um lenço em volta da peruca. Deste modo ele vai continuar a achar que é o John Lennon e a Yoko pode sempre pensar que é o Johnny Depp a fazer de conta que é o Keith Richards nos Piratas das Caraíbas.
Espero que a satisfaça.

Beijinhos da Filomena.

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terça-feira, 9 de junho de 2009

8.ª Dica

Fogo! Ainda precisam de mais?

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sábado, 6 de junho de 2009

6.ª Dica

O horror! A tragédia! Vá lá que não mete o Albarran!
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Pós-coital 7 - Tens toda a minha atenção

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sexta-feira, 5 de junho de 2009

5.ª Dica

É uma série que vai mobilizar toda uma nova classe socioprofissional portuguesa. Ou pelo menos uma nova classe socionão-profissional portuguesa.
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O Dr. Coto Alçado sobre todos os nomes

«Os nomes
Por Prof. Doutor Coto Alçado

Sempre considerei uma exigência estranha o facto de as pessoas quererem ser tratadas pelos próprios nomes. Esta absurda exigência tem levado muitas pessoas a tratarem toda a gente que encontram por "colega", "companheiro", "chefe", "amigo", "jovem", "doutor", "engenheiro", "caralho" ou "sô vítor". Porém, todas estas designações me parecem altamente dúbias, nem que seja pelo facto de serem relativamente inapropriadas num contexto sexual.
No caso deste episódio, a personagem masculina é nitidamente vítima de um episódio efémero de Alzheimer que o levou a confundir a actual companheira com uma antiga companheira ou com a mãe. Um caso relativamente frequente na vida sexual dos casais, mas com consequências quase sempre fatais.
Num contexto de penetração sexualizada, há quem opte por tratar o parceiro unicamente por fofo/fofa, querido/querida, melzinho/melzinha, torrãozinho/torrãozinha, gajo bom/gaja boa, leozinha/leãozinho, égua/touro. Uma boa estratégia mas que pode induzir desconfiança no parceiro sexual.
Aos meus clientes costumo fornecer uma série de dicas sobre como tratar o seu parceiro sexual da forma mais personalizada possível, como "mulher linda que estou a penetrar", "homem viril de grande dinamismo sexual", "ser humano do género feminino com excelentes atributos físicos" ou "homem ternurento mas de pénis substancialmente dimensionado".
Os resultados têm sido excelentes até agora.»

O professor doutor José Manuel Coto Alçado é licenciado em Psicologia Afectiva pela Universidade Moderna, doutorado em Practical Sex pela Universidade de Berkeley e professor em diversas instituições superiores da Europa, África e Arquipélago da Madeira. É consultor de vários periódicos dedicados às relações afectivas, como o Practical Relationships, Le Problematique du Mariage, Busty Bitches, Mariana e Telenovelas.

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quinta-feira, 4 de junho de 2009

4.ª Dica

É um conjunto de vídeos tão bom, tão bom, tão bom, que nem tem a assinatura das Produções Zinhas. Ou melhor, não tem assinatura.
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Consultório Pós-coital

Cara dr. Filomena,
Importa-se que a trate por Filó? Sempre quis tratar alguém por Filó. Quero primeiro dizer-lhe que sou um leitor devoto seu e acredito piamente em tudo o que diz.
É por isso que lhe escrevo para lhe falar do meu problema. Sabe, Filó, não me posso queixar da minha vida sexual. A minha companheira dá-me imenso prazer, nunca refila comigo e faz sempre aquilo que me apetece fazer. O único problema é que nunca fala comigo depois do sexo. Já tentei conversar com ela, fazer-lhe festas, elogiar o desempenho dela, mas nada. Ela fica simplesmente ali, deitada onde quer que seja, à espera que comecemos outra vez a fazer sexo. Será que me pode dar umas dicas para melhorar a minha vida pós-coital? Ficar-lhe-ei eternamente agradecido, Filó.
Beijos respeitosos do
Leitor Fiel

Caro Leitor Fiel,
Em primeiro lugar, muito obrigada pelo seu apoio. Em segundo lugar, odeio que me tratem por Filó. Em terceiro lugar, quantas vezes tenho de dizer que a vossa mão não fala e por isso não adianta ter conversas com ela. Se quiser melhorar a sua vida pós-coital assine a Sport TV ou saia mais de casa.

Beijos da Filomena (se faz favor).

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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Já anotou no filofaxezinho?

É no sabadozinho que temos mais um episodiozinho do Pós-coitalzinho…

Já anotou no filofaxezinho?SocialTwist Tell-a-Friend

3.ª dica

É inegável que estamos perante um pequeno grande homem.

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segunda-feira, 1 de junho de 2009

sábado, 30 de maio de 2009

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Doutor Coto Alçado e a mãe

«A mãe

Por Prof. Doutor Coto Alçado

É um facto freudianamente constatado que o acto sexual é, para o homem, um simulacro de regresso ao ventre materno e para a mulher é uma réplica e antecipação inversa do acto de dar à luz (uma antecipação inversa é um acto que é a cópia perfeita de outro mas exactamente ao contrário). Freud olhava também para os homens como contendo em si um desejo pela mãe que é sublimado pela cópula com uma mulher, sendo o acto sexual uma violação ritual da própria mãe. As mulheres, dizia Freud, além de desejarem o pai têm inveja do pénis e o acto sexual é uma forma de o sexo feminino possuir fisicamente um falo. Tudo isto são considerações cujo desenvolvimento seria de grande interesse se não fosse o caso de eu achar que isto é tudo uma grande nojice e que o Freud era um grande porcalhão.

Por favor não voltem a misturar sexo e família. São duas coisas que não têm nada a ver.»

O professor doutor José Manuel Coto Alçado é licenciado em Psicologia Afectiva pela Universidade Moderna, doutorado em Practical Sex pela Universidade de Berkeley e professor em diversas instituições superiores da Europa, África e Arquipélago da Madeira. É consultor de vários periódicos dedicados às relações afectivas, como o Practical Relationships, Le Problematique du Mariage, Busty Bitches, Mariana e Telenovelas.

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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Consultório Pós-coital


Cara dr.ª(?) Filomena Varela,
Tenho lido o seu consultório pós-coital com muita atenção e cheguei a conclusão de que a senhora claramente é uma psicótica esquizóide que inventa amigos imaginários para lhe escreverem cartas estapafúrdias. Essas cartas demonstram óbvias evidências de serem fruto da sua própria imaginação delirante, doutora (se é que o é), permitindo-lhe descarregar todas as suas frustrações amorosas e sexuais nestes infelizes amigos imaginários que mais não queriam do que afirmar a sua presença real no mundo.
Peço-lhe que abandone esta prática e deixe os seus amigos imaginários em paz. Já agora aconselho-a a procurar apoio psicológico junto de profissionais sérios antes de os seus problemas se tornarem irreversíveis.

Vigilantemente, 
Sabedora da Verdade
 

Cara Marta Crawford,

Todos sabemos que a senhora (que também se diz doutora) ficou ressabiada pela direcção do Pós-coital me ter preferido a mim para desempenhar esta função, não lhe deixando outra opção que não contentar-se com a TVI24.
Fique a saber que todas as cartas publicadas aqui são genuínas, comprovadas por uma réplica em gesso pintado do seu autor, ou não seja eu doutora em Psicologia. Mas por outro lado já toda a gente sabe que era a Marta Crawford que fingia todas as vozes dos supostos telefonemas para o seu antigo programa AB Sexo.
Deixe-se de invejas e deixe as profissionais a sério trabalhar, sua tarada!
Doutora Filomena Varela (PhD e MBA)

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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Achas que és mais esperto do que nós? Ah! Ah! Ah! Ah!

Produções Zinhas, o nome atrás do qual se escondem de vergonha os caramelos que ofereceram ao mundo Pós-coital, a série de Internet que desvenda o sinistro mundo para além do sexo, mas não inclui bisturis, atacam de novo com uma nova série de humor que promete revolucionar o comércio da cachucha fresca.

Desafiamos-te a descobrires o título e blogue desta nova série e mandares-nos a resposta. Se acertares ficar-te-emos eternamente gratos e a Associação de Doentes de Alzheimer também.

As respostas certas (ahahah!) e erradas (obviamente) deverão ser enviadas para producoeszinhas@gmail.com e incluir obrigatoriamente o nome verdadeiro ou nick falsificado do grande descobridor. Será dada preferência a respostas que incluam referências elogiosas ao nosso físico atlético e ao nosso intelecto superior.

Este passatempo não é fiscalizado pelo Governo Civil de Lisboa e está aberto a todos os cidadãos falantes de português maiores de idade que não trabalhem para as Produções Zinhas, que não sejam seus amigos e colaboradores e não conheçam as suas medidas peitorais. As nossas mães também não podem concorrer, a não ser que queiram muito.
Achas que és mais esperto do que nós? Ah! Ah! Ah! Ah!SocialTwist Tell-a-Friend

Inquérito: Qual é a única razão aceitável para ignorar a própria mãe?

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sábado, 23 de maio de 2009

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Doutor Coto Alçado e os WCs

«Os WCs

Por Prof. Doutor Coto Alçado

É uma tristeza que a nossa conservadora sociedade coloque tantos entraves à actividade sexual dos jovens ao ponto de estes se virem forçados recorrer a WCs públicos para dinamizarem os seus desejos físicos. Embora essa não seja a minha área, tenho amigos médicos que me relataram casos de hérnias precoces devido a sexo em automóveis, fracturas causadas por sexo em WCs, gripe das aves apanhadas ao fazer sexo em galinheiros.

Não há respostas fáceis para este problema, a não ser pedir mais compreensão aos pais, tios, amigos, vizinhos e encarregados de educação. Se virem dois ou mais jovens a recolherem-se no quarto ou na despensa, não os persigam à vassourada nem insistam em que eles mantenham a porta aberta.

É preferível instalar um sistema de videovigilância ou insistir que uma criança mais nova os acompanhe permanentemente.

Tenho feito isso com a minha filha adolescente e o meu sobrinho de 4 anos e para já os resultados têm sido muito proveitosos para os dois e de grande relevância científica para mim.» 

O professor doutor José Manuel Coto Alçado é licenciado em Psicologia Afectiva pela Universidade Moderna, doutorado em Practical Sex pela Universidade de Berkeley e professor em diversas instituições superiores da Europa, África e Arquipélago da Madeira. É consultor de vários periódicos dedicados às relações afectivas, como o Practical Relationships, Le Problematique du Mariage, Busty Bitches, Mariana e Telenovelas.

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quinta-feira, 21 de maio de 2009

Consultório Pós-coital

Olá prima.
Olha, tu sabes que ainda sou virgem, mas espero em breve deixar de o ser. Só que fiquei assustado com os vídeos que os teus amigos fazem. Afinal, o que é que se diz depois do sexo?
Beijos para ti e para a tia,
Primo

Caro Primo,

Isso é uma pergunta que merecia toda uma série de vídeos como resposta. Mas para abreviar o caso, digo-te que isso varia muito conforme quem fores, quem for o teu parceiro, o sítio onde estiverem, a hora do dia, a altura do mês, a estação do ano, as condições climatéricas, o grau de sucesso da parte prática e toda uma série de variáveis  estatísticas que exigem um excelente domínio da matemática.
No teu caso, dizer "Vamos voltar já para a classe antes que a professora ralhe!" é capaz de ser um valor seguro.
Um beijinho da
Prima Filomena

P.S. - A tua mãe sabe que andas a ver estas coisas?

Mais perguntas, dúvidas e reclamações pré-sexuais, sexuais, sexagenárias, pós-sexuais, inter-sexuais, intrassexuais, assexuais, amorosas, odiosas, indiferentes, sentimentais e ressentidas para pos.coital@gmail.com.

Consultório Pós-coitalSocialTwist Tell-a-Friend

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Aviso à população

Nós não temos nada a ver com isto.

Mesmo que seja audiovisual e envolva sexo e educação.

Aviso à populaçãoSocialTwist Tell-a-Friend

Já enviou a cartinha? Olhe que nós damos tautau!

O seu homem é um banana? A sua mulher torra-lhe a paciência? Finge que lhe ligam para o telemóvel depois do sexo para não ter de aturar os dislates do seu/sua mais que tudo?

Não se angustie! Envie-nos as suas perguntas, dúvidas e reclamações pré-sexuais, sexuais, sexagenárias, pós-sexuais, inter-sexuais, intrassexuais, assexuais, amorosas, odiosas, indiferentes, sentimentais e ressentidas para pos.coital@gmail.com e a grande especialista Filomena Varela, prima do nosso director-adjunto, dá-lhe todas as respostas com todas as palavras. Mesmo as que não sabia que tinha perguntado.

Já enviou a cartinha? Olhe que nós damos tautau!SocialTwist Tell-a-Friend

sábado, 16 de maio de 2009

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Doutor Coto Alçado e a falta de desejo

Temos o privilégio de poder contar com o conhecido especialista em relações afectivas José Coto Alçado para comentar cada um dos episódios de Pós-coital que formos divulgando. Eis o terceiro artigo do professor, que versa sobre o episódio “Suspiros”.

«A falta de desejo

Por Prof. Doutor Coto Alçado

É de louvar esta pequena série pelos importantes problemas que levanta ao debate social. A falta de desejo é um problema cada vez mais comum dos casais de hoje, sobrecarregados de actividades e necessidades, como a profissão, a família, a casa, os filhos, os pais, os animais domésticos, as aulas de aeróbica e ténis e o ciberespaço. Têm-me passado frequentes casos pelo consultório de jovens casais que sofrem de todos estes problemas. Jovens esposas que se queixam que “o meu marido gosta mais do Markl do que de sexo oral”, jovens maridos que resmungam com a preferência das esposas em actualizar o baby blog a “ver futebol com uma cervejola e uns tremoços”.

Há um tempo para tudo, como diz na Bíblia, e creio que estamos perante uma manifesta falta de razoabilidade e de um bom filo fax. Eu costumo recomendar a seguinte organização diária aos meus pacientes e os resultados têm sido notáveis:

6h30 – Acordar
6h31 – Ginástica matinal
6h39 – Defecar
6h44 – Fazer higiene íntima
6h59 – Fazer a papa dos filhos e pequeno almoço
7h – Tirar os filhos da cama
7h01 – Dar banho aos filhos
7h15 – Dar papa aos filhos
7h27 – Engolir pequeno almoço
7h30 – Vestir os filhos
7h33 – Calçar os filhos
7h35 – Arrumar loiça do pequeno almoço
7h40 – Entrar no carro
8h30 (com vinte minutos de tolerância para engarrafamentos) – Deixar os filhos na creche
8h54 – Receber diário gratuito
8h59 – Entrar no emprego
9h – Trabalhar
9h45 – Ler o diário gratuito enquanto finge que se defeca
10h01 – Tomar café com os colegas
10h20 – Pagar contas da casa enquanto finge que se trabalha
11h - Responder aos e-mails pessoais enquanto finge que se trabalha
11h25 – Falar com a mãe ao telemóvel
11h30 – Ler os blogs e jornais online enquanto finge que se trabalha
13h – Almoço
14h – Ver vídeos do Youtube enquanto finge que se trabalha
15h – Tomar café com os colegas
15h30 – Pesquisar informação na net sobre aquilo que se falou durante o café enquanto finge que se trabalha
16h – Lanchar com os colegas
16h15 – Actualizar os blogs, twitters e perfis sociais enquanto finge que se trabalha
16h30 – Trabalhar
17h50 – Ver outra vez os e-mails enquanto finge que se trabalha
18h – Sair do emprego e ir buscar os filhos à creche
19h  (com 20 minutos de tolerância devido aos engarrafamentos) – Chegar a casa
19h01 – Fazer o jantar
19h30 – Jantar
19h45 – Arrumar a cozinha
20h – Ver o telejornal
20h25 – Ver pornografia na net durante os intervalos do telejornal
20h45 – Pôr os filhos na cama
21h30 – Fazer sexo
21h41 – Arrumar a divisão onde decorreu o sexo
21h55 – Tratar de arrumações da casa
22h25 – Definir o horário do dia seguinte
22h30 – Lavar os dentes e outra higiene pessoal
22h45 – Ler duas páginas de livro de qualidade
23h – Apagar a luz e dormir

Este é o horário para os dias úteis, disponho também horários para fins-de-semana, feriados, férias, gravidez, desemprego e baixa médica, que abrangem questões como as idas ao ginásio, os eventos desportivos e culturais, as saídas à noite, os animais de estimação, as visitas familiares, os acidentes de trabalho e as doenças contagiosas, o convívio com os amigos e as relações extraconjugais. No entanto apenas o posso fornecer aos meus clientes oficiais. Vocês já sabem como me contactar» 

O professor doutor José Manuel Coto Alçado é licenciado em Psicologia Afectiva pela Universidade Moderna, doutorado em Practical Sex pela Universidade de Berkeley e professor em diversas instituições superiores da Europa, África e Arquipélago da Madeira. É consultor de vários periódicos dedicados às relações afectivas, como o Practical Relationships, Le Problematique du Mariage, Busty Bitches, Mariana e Telenovelas.

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Amanhã no Rádio Bar



A equipa das Produções Zinhas vai lá estar.
Apareçam!
Amanhã no Rádio BarSocialTwist Tell-a-Friend

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Consultório Pós-coital

Dona Filomena,

Perdoe o estilo e alguma ligeireza da carta, mas é a primeira vez que recorro a um destes consultórios. Não o faço por ter problemas, até porque a minha vida sexual é de uma pujança a toda a prova, mas devido a uma dúvida que me assaltou recentemente o espírito. D. Filomena, posso estar a ser paranóico, mas devido a algumas muito pequenas coincidências fiquei com a forte impressão de que todas as histórias que a vossa série tem vindo a contar até se assemelham à minha própria vida. Estou certo de que é tudo imaginação minha, mas gostava que a Dona Filomena me pudesse deixar descansado.

Muitos beijinhos ansiosos,
Paranóico


Caro Paranóico,

Cumprindo os seus desejos, confirmo-lhe que todos os episódios do Pós-coital são de facto inspirados na sua própria vida, desde os enredos aos adereços, aos cenários, à roupa de cama, ao genérico, às posições, aos penteado e aos gemidos dos actores. Para a recolha das informações factuais contámos com a ajuda da sua vizinha do piso de baixo, a D. Ana, que nos tem fornecido detalhes preciosos sobre todos os aspectos da sua vida (já agora, ela também pediu para deixar de sacudir a toalha na varanda - é um pouco incómodo ter de estar sempre a varrer as suas migalhas e cascas de queijo).
Muito obrigado pela sua carta e continuação de uma excelente vida sexual.

Filomena Varela

Mais perguntas, dúvidas e reclamações pré-sexuais, sexuais, sexagenárias, pós-sexuais, inter-sexuais, intrassexuais, assexuais, amorosas, odiosas, indiferentes, sentimentais e ressentidas para pos.coital@gmail.com.
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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Vamos experimentar coisas novas?

Sábado: próximo episódio de Pós-coital!

E desta vez é a doer.
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sábado, 9 de maio de 2009

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Dr. Coto Alçado e o inominável

Temos o privilégio de poder contar com o conhecido especialista em relações afectivas José Coto Alçado para comentar cada um dos episódios de Pós-coital que formos divulgado. Eis o segundo artigo do professor, que versa sobre o segundo episódio “Vai tudo correr bem”.

A coisa de que não se deve falar

Por Prof. Doutor Coto Alçado

É sabido que não se deve falar especificamente da coisa. Muito menos mostrar essa coisa ao vivo. Ou mostrar a coisa num vídeo da internet. Receio bem que neste momento centenas de homens estejam a sofrer da coisa, por terem visualizado directa ou indirectamente o vídeo, ou simplesmente por terem falado com alguém que viu. Neste momento poderá estar em curso uma epidemia da coisa em Portugal, no Brasil e nos restantes países membros da CPLP. Tudo por causa do vosso vídeo.

Estou muito aborrecido convosco.

Está clinicamente comprovado que mencionar a coisa, mesmo de forma oblíqua, tende a incutir no falante, ouvinte ou espectador da coisa sentimentos de dúvida, ansiedade e morbidez aguda que originam o  aparecimento da coisa.

A coisa, uma vez aparecida, não desaparece. São precisos anos, décadas até, para um homem se esquecer da coisa.

A coisa agrava-se por não ser possível fazer uma boa prevenção da coisa. Como é possível dar notícias ou prestar informação útil sobre a coisa quando não se pode falar dela? Fazemos títulos do género: “Teme-se pandemia da coisa em todo o mundo ocidental!”, “10 dicas para não apanhar a coisa”, “Proteja-se da coisa”? Ridículo.

O único caminho é uma prolongada terapia de irradiação da coisa sob orientação de um profissional competente. Por isso solicito a toda a equipa do Pós-coital que recorra aos meus serviços, juntamente com todos os espectadores de ambos os sexos e às pessoas com que falaram, conversaram ou partilharam o mesmo apoio de autocarro convosco.

Poderão marcar uma consulta com a minha funcionária através do e-mail pos.coital@gmail.com. São 80 euros a primeira consulta e 70 as seguintes, havendo descontos para tratamentos prolongados. Uma vez por ano faço uma lotaria entre todos os clientes cujo prémio é um apetecível automóvel ainda em bom estado de conservação.

Se não sabe o que é a coisa deve envidar todos os esforços por não saber, se possível fechando-se em casa e desligando todos os meios de comunicação ou difusão. A sua felicidade a longo prazo depende disso.”

O professor doutor José Manuel Coto Alçado é licenciado em Psicologia Afectiva pela Universidade Moderna, doutorado em Practical Sex pela Universidade de Berkeley e professor em diversas instituições superiores da Europa, África e Arquipélago da Madeira. É consultor de vários periódicos dedicados às relações afectivas, como o Practical Relationships, Le Problematique du Mariage, Busty Bitches, Mariana e Telenovelas.

Dr. Coto Alçado e o inominávelSocialTwist Tell-a-Friend

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Não percam o nosso Consultório Pós-coital

O seu homem é um banana? A sua mulher torra-lhe a paciência? Finge que lhe ligam para o telemóvel depois do sexo para não ter de aturar os dislates do seu/sua mais que tudo?

Não se angustie! Envie-nos as suas perguntas, dúvidas e reclamações pré-sexuais, sexuais, sexagenárias, pós-sexuais, inter-sexuais, intrassexuais, assexuais, amorosas, odiosas, indiferentes, sentimentais e ressentidas para pos.coital@gmail.com e a grande especialista Filomena Varela, prima do nosso director-adjunto, dá-lhe todas as respostas com todas as palavras. Mesmo as que não sabia que tinha perguntado.

Não percam o nosso Consultório Pós-coitalSocialTwist Tell-a-Friend

terça-feira, 5 de maio de 2009

Obviamente o Episódio 2 é patrocinado por...



Se com uma pastilha ele se tivesse prevenido
Nada daquilo teria acontecidooooooo...
Obviamente o Episódio 2 é patrocinado por...SocialTwist Tell-a-Friend

sábado, 2 de maio de 2009

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Primeiro artigo do prof. doutor Coto Alçado

Temos o privilégio de poder contar com o conhecido especialista em relações afectivas, José Coto Alçado, para comentar cada um dos episódios de Pós-coital que formos divulgado. Eis o primeiro artigo do professor, que versa sobre o primeiro episódio “Amotamotamotamote”.

“Os malefícios de dizer bem

Por Prof. Doutor Coto Alçado

É um lugar comum na literatura sobre relações afectivas, e nomeadamente no consultório sentimental da revista Maria, incentivar os amantes a exprimirem o seu amor de forma frequente e calorosa.

No entanto, os especialistas da matéria estão cada vez mais cientes de que esta atitude, quando em excesso, pode gerar expectativas demasiado elevadas, uma necessidade de correspondência emocional mais intensa, um estado de ansiedade permanente, frustração quando o parceiro não corresponde à nossa enxurrada de carícias e elogios, sentimentos de raivas e até episódios particularmente graves de violência doméstica. Aliás, estou neste momento a tratar de um caso de uma mulher que furou os olhos do marido com um palito, quando este elogiou os cabelos sedosos da esposa num tom excessivamente poético.

Aquilo que eu e os meus colegas actualmente recomendamos são as demonstrações moderadas de afecto. É importante continuar a mostrar afecto e paixão ao longo da relação com o parceiro, mas de uma forma contida e relativizada. Por exemplo, em vez de elogiarmos simplesmente os olhos da nossa parceira, devemos exprimir a nossa admiração em termos mais realistas, dizendo, por exemplo “Tens uns olhos lindíssimos, mas não tão bonitos como os da vizinha do 3.º esquerdo”. Se queremos elogiar a performance sexual do nosso parceiro, não devemos compará-lo hiperbolicamente a animais bovinos ou equestres, mas fazê-lo compreender com rigor a sua prestação, em expressões do género: “Sim, acho as nossas relações sexuais bastante satisfatórias, ainda que tenha ouvido histórias muito interessantes em relação ao Gustavo do Departamento de Recursos Humanos lá do trabalho.”

Depois de séculos em que os homens objectificavam as mulheres e as mulheres se vingavam infernizando a vida aos homens, é importante uma mudança de atitude. Porém, é conveniente que esta nova atitude seja temperada pela racionalidade e por um certo bom senso.”

O professor doutor José Manuel Coto Alçado é licenciado em Psicologia Afectiva pela Universidade Moderna, doutorado em Practical Sex pela Universidade de Berkeley e professor em diversas instituições superiores da Europa, África e Arquipélago da Madeira. É consultor de vários periódicos dedicados às relações afectivas, como o Practical Relationships, Le Problematique do Mariage, Busty Bitches, Mariana e Telenovelas.

Primeiro artigo do prof. doutor Coto AlçadoSocialTwist Tell-a-Friend

quarta-feira, 29 de abril de 2009

A segunda melhor notícia depois do anúncio da data do próximo episódio

Tem dificuldades em ler artigos com mais de 140 caracteres?

Ver 3 vezes por dia o primeiro episódio do Pós-coital e 2 vezes por noite o trailer já não é suficiente?

Tem um particular interesse em saber quando é que as pessoas que não conhece vão à casa-de-banho ou ficam presas no elevador?

Gosta de seguir pessoas na rua, mas acha inconveniente ter de lidar com a polícia, os tribunais, os julgamentos e os vizinhos acometidos pela urgente necessidade de mudar de casa?

Então, só para si, já temos um twitter, que poderá consultar para ler alguns disparates parecidos com estes, e outros que não têm nada a ver, mas numa versão mais económica que lhe permite assistir ainda mais vezes por hora ao único episódio em existência (para já) da sua série favorita (depois de Os Três Duques). 
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terça-feira, 28 de abril de 2009

Aviso à população

Informamos que todos os episódios passados e futuros da série Pós-coital foram examinados por uma equipa clínica especializada em detectar casos de:
- gripe suína
- gripe das aves
- gripe bovina
- gripe dos cangurus
- peste bubónica
- varicela

Temos o prazer de informar que a maior parte dos episódios deram resultados negativos.
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sábado, 25 de abril de 2009

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O nosso momento cultural

Coito(1), O mesmo que couto.

Coito (2), Do latim coctu, "cozido".

Coito (3), Aproximação dos sexos. Do latim coitu, "acto de se juntar, de se reunir; cópula; fecundação das plantas".

Couto, Ver cauto.

Cauto, Do latim cautu-, "rodeado de garantias, seguro, que está em segurança; que tomou precauções, desconfiado, circunspecto, prudente; cauteloso, astuto, fino".

Da excelentíssima obra "Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa", de autoria do saudoso e sapientíssimo professor José Pedro Machado, publicada pela honrada editora Livros Horizonte, na formosa cidade de Lisboa no ano da graça de 1952.
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quarta-feira, 22 de abril de 2009

É já amanhã! É já amanhã!

Ah...

Espera...

Afinal é só no sábado...

Quer dizer que amanhã não é feriado?

Também é preciso trabalhar na sexta?

Pffffffffffffffffffff.........

(Estagiário não-remunerado responsável por gerir este blog e fazer de conta que está muito entusiasmado com o início da série. Não é que não esteja entusiasmado, mas o seu entusiasmo seria substancialmente maior se lhe pagassem... sei lá... umas ajudas de custo que dessem para a despesa da internet... e da electricidade... e um ratito novo... mesmo daqueles com fio... e bola na parte de baixo. Assim é difícil... Pois...)

É já depois de amanhã! É já depois da amanhã!

(Não soa tão bem, pois não?)

(Bolas!)
É já amanhã! É já amanhã!SocialTwist Tell-a-Friend

Provedor do Espectador - Porque é que o primeiro episódio é no dia 25 de Abril?

Vários espectadores do trailer escreveram-nos a perguntar o porquê de o primeiro episódio ir para o ar, digo, para a linha, no dia 25 de Abril.
Provavelmente muitas pessoas interpretarão o gesto como sendo uma crítica velada à 3.ª República onde exprimimos a nossa frustração com a corrupção, com a inoperância dos sucessivos governos, com os ataques à classe operária e a protecção às grandes famílias capitalistas como os Mello e os Champalimaud, ao mesmo tempo que traçamos um paralelo metafórico entre a depressão pós-coital e a frustração que tem constituído a experiência democrática portuguesa, alvo de múltiplas crises apenas atenuadas pelo servilismo à burocracia europeia.

Mas isso nem sequer nos passou pela cabeça.

Outras pessoas irão pensar que é uma piada subtil, pois a nossa esperança é a de que a partir do próximo sábado as pessoas passem a perguntar "Onde é que estavas no 25 de Abril?" com um sentido completamente diferente, ainda que no mesmo tom um pouco jocoso, mas com um toque de respeito e até uma pitada de discreta reverência.

Por acaso não nos desagradava, mas também não nos ocorreu tal ideia.

Na verdade, o motivo que nos levou a programar o primeiro episódio para o dia 25 de Abril deveu-se à estranha particularidade de ser o dia em que nos dava mais jeito.
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